

O Citi avalia que a Prio (PRIO3) é “o melhor nome para capitalizar os preços mais elevados do petróleo no segmento brasileiro de Petróleo e Gás” e, assim, eleva o preço-alvo da ação ordinária da companhia de R$ 58 para R$ 64, o que representa um potencial de valorização de 33,1% sobre o último fechamento. A recomendação do banco para a petrolífera segue como compra.
Considerando preços mais elevados do óleo no curto e médio prazo, o Citi diz esperar que a Prio reporte um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de US$ 2,5 bilhões em 2024 e de US$ 2,6 bilhões em 2025.
“Mantemos nossa visão positiva sobre o nome, pois a Prio está entregando suas perspectivas de crescimento e melhorando sua operação, pois a empresa bateu seu recorde de produção, atingindo 100 mil barris por dia (kbpd), atingiu o menor custo de extração (US$ 7 por barril) de sua história, e está obtendo resultados interessantes com em seus negócios, diminuindo seu desconto frente ao preço do Brent”, afirmam os analistas Gabriel Barra e Andrés Cardona, em relatório enviado a clientes.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Ao novo preço-alvo de R$ 64, Prio deve ser negociada a um múltiplo valor da empresa por Ebitda (EV/Ebitda) de 3,9 vezes em 2024, e de 3,8 vezes em 2025, com um rendimento sobre fluxo de caixa livre (FCF) de cerca de 19% para 2024 e de 23% para 2025.
Em relação à alocação de capital, o Citi diz acreditar que a Prio continuará buscando novas fusões e aquisições (M&As). Contudo, se isso não ocorrer, a empresa pode começar a recomprar ações (desde junho a companhia parou de fazer recompra, após bom desempenho das mesmas) ou pagar dividendos. “Sem grandes fusões e aquisições adicionais, recompras ou dividendos, vemos a empresa atingindo alavancagem 0 até o final de 2024”, projetam Barra e Cardona.
Os analistas também destacam que a Prio pretende concluir a obra do poço MUP3A em Frade, que deverá aumentar sua produção média para 57 mil barris de petróleo por dia (bpd) no quarto trimestre de 2023, melhorar a eficiência operacional de Albacora Leste, obter licença ambiental para perfuração do campo Wahoo junto ao Ibama e continuar de olho para potenciais oportunidades de fusões e aquisições com uma taxa de retorno desalavancada superior a 20%.
“Embora a Prio ainda não tenha obtido a licença ambiental Wahoo, a primeira meta petrolífera é mantida para o primeiro semestre de 2024, uma vez que o navio-sonda Hunter Queen concluirá a perfuração do poço MUP3A e deverá perfurar Wahoo logo a seguir”, diz o Citi.
Publicidade