O Citi Research divulgou relatório sobre a Jalles Machado (JALL3), reiterando a recomendação de compra para as ações da companhia, com preço-alvo de R$ 10 por ação, um potencial de valorização de 118,8% em relação à cotação de R$ 4,57 do fechamento da última quinta-feira (26).
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A empresa processou 7,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2024/25, um aumento de 7,1% em relação ao ciclo anterior, com produtividade média de 84,6 toneladas por hectare, alta de 0,5%. A produção de Açúcares Totais Recuperáveis alcançou 1,084 milhão de toneladas, crescimento de 3,4%.
A produção de açúcar atingiu o recorde de 448,2 mil toneladas, um crescimento de 19,7%, enquanto o etanol totalizou 354 mil metros cúbicos, queda de 8,5%. O mix de produção refletiu maior direcionamento para o açúcar, que representou 44,6% do total, frente a 37,5% na safra anterior. “Em linha com nossa projeção, a companhia não atingiu seu guidance operacional, principalmente devido ao cenário climático adverso na unidade Santa Vitória (MG) e às fortes chuvas em Goiás durante novembro de 2024”, destacaram os analistas Gabriel Barra e Pedro Gama.
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O preço-alvo foi calculado com modelo de fluxo de caixa descontado simplificado, com taxa de crescimento de 3,5%, “basicamente em linha com a inflação de longo prazo no Brasil“. O relatório prevê um retorno total de 123,2%, incluindo dividendo de 4,4%.
Entre os riscos para o valuation (valor do ativo), o Citi citou “queda prolongada nos preços do açúcar”, “diminuição dos prêmios do açúcar orgânico” e “diminuição da demanda global por etanol com o aumento da frota de veículos elétricos”. Como oportunidades, os analistas apontaram “déficit global maior causado pela interrupção do esquema de subsídios do governo indiano” e “amadurecimento do programa RenovaBio”.