Para o Citi, a Embraer (EMBR3) é a empresa mais beneficiada pela ordem executiva emitida pelos EUA sobre as tarifas. As medidas incluem o adiamento da taxação de 50% sobre importações brasileiras de 1º para 6 de agosto, isentando diversos produtos, incluindo aviões.
“A vencedora mais clara é a Embraer, que fechou em alta de 11,4% após a divulgação das notícias”, destacam os analistas do Citi, Andre Mazini, Filipe Nielsen, Kiepher Kennedy e Piero Trotta.
A equipe observa ainda que o avião comercial E175 produzido pela Embraer tem pouca ou nenhuma concorrência no mercado americano, sendo a única aeronave regional atualmente em conformidade com as cláusulas de escopo. Nesse contexto, as companhias aéreas americanas emitiram comunicados mencionando que tarifas de 50% seriam muito prejudiciais para suas operações.
Além do Citi, o UBS BB, banco de investimento e corretora institucional, considerou “positiva” para Embraer, a decisão da Casa Branca de excluir aeronaves civis e peças do tarifaço, favorecendo a divisão comercial e executiva da empresa brasileira.
“Nossa ideia inicial indica que os primeiros 10% continuem, com a exclusão se aplicando aos 40% ad valorem (conforme o valor)”, destacam os analistas Alberto Valerio, Andressa Varotto e Rafael Simonetti.