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- A perspectiva para as commodities metálicas, no entanto, segue negativa.
O cobre fechou em alta nesta sexta-feira, ajudado por uma sessão de apetite por risco nos mercados globais e um dólar fraco, mas terminou a semana com perdas. Ainda que a alta de hoje tenha sido robusta, preocupações quanto ao crescimento da economia global e a desaceleração na China por causa da covid-19 ainda preocupam investidores de metais básicos, o que torna a perspectiva para o futuro próximo destas commodities menos positiva.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho avançou 1,82% hoje, mas recuou 1,16% na semana, a US$ 4,1750 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 1,94% por volta de 14h40 (de Brasília), a US$ 9.216,00, marcando queda de 1,83% ante o valor de sexta-feira passada.
Hoje, os mercados globais tentaram aparar perdas recentes entre ativos de risco, o que beneficiou o cobre e a maioria dos contratos de metais industriais negociados na LME. A queda do dólar ante rivais também beneficiou os ativos, uma vez que eles ficam mais baratos e atraentes com o enfraquecimento da divisa americana.
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A perspectiva para as commodities metálicas, no entanto, segue negativa. “Olhando para o futuro, acreditamos que os estoques de cobre na LME e na Shangai Futures Exchange (SFE) continuarão crescendo. A China está enfrentando muitos obstáculos ao crescimento e revisamos para baixo nossas expectativas de crescimento do PIB para muitas outras regiões importantes consumidoras de cobre, incluindo Europa e EUA”, destaca a Capital Economics, em relatório publicado hoje.
Segundo a consultoria, a demanda global mais fraca e um provável crescimento “sólido” na produção de cobre refinado na China farão com que os estoques do metal terminem 2022 em níveis maiores que os do fim do ano passado, pesando sobre os preços.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio para três meses subia 1,67%, a US$ 2.832,50, a do chumbo cedia 0,14%, a US$ 2.079,00, a do níquel recuava 2,67%, a US$ 27.375,00, a do estanho avançava 0,15%, a US$ 33.800,00, e a do zinco tinha alta de 0,60%, a US$ 3.548,00.