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Cobre fecha em alta, com estoques, China e guerra na Ucrânia no radar

Enquanto isso, o complexo de metais industriais permanece apoiado por um impulso global de estocagem

Foto: Pixabay
  • Levando em conta a guerra da Ucrânia, por enquanto, a produção de metais da Rússia não foi interrompida, mas o ecossistema isolado do país está se tornando cada vez mais vulnerável

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, em um cenário no qual movimentos de estocagem de metais industriais vem se sobrepondo aos temores pelo impacto das medidas chinesas de contenção à covid-19 para a demanda. Além disso, os desdobramentos da guerra da Ucrânia seguem sendo observados, e, na Rússia, até o momento, poucos indícios foram apresentados de queda na produção dos metais, mas o comércio pode ser afetado.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para maio encerrou a sessão com alta de 0,54%, a US$ 4,6985 a libra-peso, uma valorização de 0,56% na semana. Já na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,43%, a US$ 10.344,00 a tonelada, por volta das 15h08 (de Brasília), em alta de 0,73% na semana.

Levando em conta a guerra da Ucrânia, por enquanto, a produção de metais da Rússia não foi interrompida, mas o ecossistema isolado do país está se tornando cada vez mais vulnerável, aponta o TD Securities. De fato, estão surgindo preocupações em torno da capacidade da Rússia de manter a produção quando carente de comércio de suprimentos de componentes, como destacado por interrupções no fornecimento de alumina do país, um estado de maior isolamento pode se traduzir gradualmente em menor produção, antes que interrupções mais significativas ocorram repentinamente, avalia o banco.

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Enquanto isso, o complexo de metais industriais permanece apoiado por um impulso global de estocagem, que ajudou a compensar a desaceleração da demanda chinesa, afirma o TD Securities. Embora isso potencialmente se encaixe com uma mudança na atenção do mercado para longe da Europa e dos lockdowns chineses, esse último tema não está sendo refletido no comprimento de cobre e zinco dos traders de Xangai, que permanece elevado em relação ao passado recente, avalia.

Também na LME, no horário citado a tonelada do alumínio caía 0,82%, a US$ 3.372,00, a do chumbo tinha alta de 2,64%, a US$ 2.410,00, a do níquel subia 0,35%, a US$ 33.990,00, a do zinco subia 3,21%, a US$ 4.298,00, e a do estanho avançava 0,21%, a US$ 43.530,00.