O cobre fechou em alta moderada nesta segunda-feira em que os mercados focaram no conflito geopolítico entre Rússia e Ucrânia. Com o país de Vladimir Putin elevando a atividade militar na fronteira ucraniana, autoridades ocidentais alertaram repetidamente sobre a possibilidade de invasão russa, embora Moscou tenha sinalizado pela continuidade das negociações no âmbito diplomático.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março avançou 0,03%, a US$ 4,5075 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal subia 0,66%, a US$ 9.895,00, às 15h02 (de Brasília).
As preocupações do mercado quanto à eventual invasão da Rússia se concentram nas sanções que devem ser aplicadas por potenciais ocidentais se Putin decidir por ocupar o território ucraniano, já que elas afetariam o suprimento de energia russa à Europa. “As sanções teriam um impacto dramático nos preços de energia, alimentos e de metais chave – mesmo que a Rússia afirme de forma pouco diplomática que “não dá a mínima” sobre se elas são impostas ou não”, diz o Rabobank.
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O temor de investidores segue mesmo após sinalização de que Moscou vai, pelo menos nos próximos dias, insistir em uma saída diplomática, e com atores locais menos preocupados com a possibilidade de invasão. “Embora a mídia local russa e ucraniana tenha minimizado o conflito em relação à mídia ocidental, as tensões permanecerão altas com a ação dos preços nos ativos de risco e nas commodities vinculadas à oferta russa”, explica o TD Securities.
Entre os metais que foram fortemente beneficiados pelo conflito geopolítico, o impulso de alta do alumínio pode terminar em breve, segundo o banco, já que o término das Olimpíadas de Inverno em Pequim deve trazer consigo o fim de cortes na produção da indústria chinesa do metal, “abrindo a porta para que os preços caiam em relação às altas recentes”.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,89%, a US$ 3.225,00; a do chumbo ganhava 0,72%, a US$ 2.292,50; a do níquel tinha queda de 0,26%, a US$ 23.175,00; a do estanho tinha baixa de 0,87%, a US$ 43.420,00; a do zinco cedia 2,20%, a US$ 3.575,00.