Os mercados emergentes precisam se preparar para o aperto monetário nos Estados Unidos e na Europa ao mesmo tempo em que os bancos centrais precisam ser mais claros em sua comunicação para evitar confusão, devem alertar nesta semana os líderes financeiros das 20 maiores economias do mundo.
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Ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 se reunirão em Jacarta nos dias 17 e 18 de fevereiro. Divergências globais na recuperação pós-pandemia, o imposto corporativo global e o financiamento da luta contra a mudança climática estarão no topo da agenda.
“Acho que a discussão mais importante será sobre a inflação”, disse uma autoridade europeia envolvida nos preparativos para o encontro.
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Questionado sobre qual poderia seria ser a mensagem do G20, ele disse: “A fórmula que será definida é de que os bancos centrais em países avançados estão cientes dos potenciais impactos nos mercados emergentes e países em desenvolvimento, e que eles terão políticas e comunicação bem calibradas sobre isso.”
“E ao mesmo tempo acho que os mercados emergentes dirão que estão trabalhando para aumentar sua resiliência dos mercados financeiros”, disse a autoridade.
Com a inflação nos Estados Unidos em máximas de várias décadas e em um nível recorde nos 19 países que usam o euro, tanto o Federal Reserve quanto o Banco Central Europeu sinalizaram que apertarão a política monetária através da diminuição de compras de títulos e de aumentos de juros.
Mas isso pode provocar uma saída de capital de mercados emergentes como Brasil, África do Sul ou Rússia, levando à depreciação de suas moedas, juros mais altos e uma recuperação mais difícil, alertou o Fundo Monetário Internacional.
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