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Cobre avança após Ucrânia e Rússia sinalizarem por solução diplomática

Cobre avança após Ucrânia e Rússia sinalizarem por solução diplomática
Resultado do cobre na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Foto: Envato Elements

O cobre avançou nesta sexta-feira, marcada pela retomada do apetite por risco em meio a sinalizações de que Rússia e Ucrânia possam abrir diálogo para tentar resolver a guerra iniciada por Moscou no Leste Europeu na base da diplomacia. Um dólar fraco ante moedas rivais também deu suporte a commodities como o cobre, cotadas na moeda americana e que ficam mais baratas quando a divisa desvaloriza no mercado cambial.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio fechou em alta de 0,54% hoje, e caiu 0,77% no acumulado semanal, a US$ 4,4850 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses subia 0,26%, a US$ 9.864,00, por volta de 16h00 (de Brasília).

Após pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Rússia sinalizou que pode voltar a negociar uma saída do conflito com a Ucrânia por vias diplomáticas. Houve ainda apelo da aliada russa China, cujo presidente Xi Jinping disse que Moscou deve resolver a crise na Ucrânia por meio do diálogo e reforçou a defesa pela “soberania e integridade territorial de todos os países”.

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Neste contexto, ativos de risco ganharam fôlego, enquanto o dólar acelerou queda no confronto com a maioria de suas moedas rivais, dando suporte ao cobre e a outros metais básicos.

Para a Capital Economics, no entanto, o prêmio de risco ligada a metais industriais corre risco de reduzir fortemente em caso de alívio das tensções no Leste Europeu, em movimento que se estenderia aos preços. A casa destaca o alumínio, cujo prêmio de risco disparou com a invasão russa e agora corresponde a cerca de 40% do “preço prevalente” do metal. A disparada no prêmio de risco do alumínio é explicada pelo fato de que a Rússia é o seu terceiro maior produtor global, explica a casa, em relatório.

“Como a Rússia é um fornecedor muito maior de alumínio do que de cobre, isso sugere que os mercados estão dando mais peso ao efeito que a crise terá nos custos de energia do que quaisquer sanções às exportações de metais da Rússia”, avalia a consultoria.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio para três meses subia 0,54%, a US$ 3.382,00, a do chumbo avançava 1,74%, a US$ 2.374,00, a do níquel recuava 0,25%, a US$ 24.205,00, a do estanho cedia 1,59%, a US$ 44.480,00, e a do zinco ganhava 0,22%, a US$ 3.623,00.

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