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Cobre tem forte avanço diante de continuidade do conflito na Ucrânia

A perspectiva de maiores custos de energia também são monitoradas por investidores

Foto: Pixabay

Cobre e outros metais básicos operaram em forte alta nesta quinta-feira, apoiados por temores de que o conflito entre Rússia e Ucrânia e sanções aplicadas a Moscou limitem a oferta das commodities ao mercado global. A perspectiva de maiores custos de energia também são monitoradas por investidores.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre em entrega prevista para maio fechou em alta de 2,49%, a US$ 4,7815. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 1,52%, a US$ 10.410,50, por volta de 15h10 (de Brasília).

Uma segunda rodada de negociações entre russos e ucranianos por um acordo de cessar-fogo foi realizada hoje, porém sem solução definitiva, e os representantes das duas nações se reunirão pela terceira vez em breve, segundo a imprensa russa.

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Ao mesmo tempo, autoridades russas como o presidente Vladimir Putin e o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, deram a entender que a Rússia não vai abrirá mão do conflito até ver seus objetivos atingidos. Neste caso, cresce a expectativa por mais sanções vindas de potenciais globais.

“A névoa da guerra continua a atrapalhar o comércio com a Rússia, apesar da tentativa do Ocidente de limitar as implicações das sanções para produtos críticos e o setor de energia. Embora os preços do alumínio e do níquel tenham sido os mais impactados diretamente, subindo para novas máximas, o efeito chicote do aumento dos preços da energia também está fazendo com que o zinco e o cobre subam significativamente em meio a um prêmio de risco de crescente, já que os mercados temem o fechamento de fábricas, juntamente com a demanda por aumento de estoques”, explica o TD Securities em relatório.

O UBS destaca a forte alta do alumínio em meio a sanções. Segundo o banco, cerca de 6% da produção global da liga metálica é feita na Rússia. “Vemos um risco de que entre 3,5 a 4 milhões de toneladas sejam cortadas do fornecimento de matéria-prima para as fundições russas, o que pode resultar em cortes de 1,5 a 2,0 milhões de toneladas na produção de alumínio local”, prevê o banco suíço.

Na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio para três meses subia 4,73%, a US$ 3.745,00, a do chumbo ganhava 0,08%, a US$ 2.417,00, a do níquel avançava 4,94%, a US$ 27.285,00, a do estanho aumentava 1,60%, a US$ 46.490,00, e a do zinco subia 2,01%, a US$ 3.968,00.