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Bolsas da Europa fecham em baixa de olho em Ucrânia, Powell e indicadores

Bolsas da Europa fecham em baixa de olho em Ucrânia, Powell e indicadores
Foto: Envato Elements

As principais bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, com o mercado acompanhando as possíveis negociações entre Rússia e Ucrânia e o segundo dia de testemunho do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, no Congresso dos EUA. Além disso, também esteve no foco dos investidores a ata do Banco Central Europeu (BCE) e a divulgação de indicadores macroeconômicos da região e balanços de empresas.

O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 2,01%, a 437,36 pontos. Em Paris, o CAC 40 caiu 1,84%, a 6.378,37 pontos, e o FTSE 100 perdeu 2,57%, a 7.238,85 pontos, em Londres, com papéis de BP (-4,26%), Antofagasta (-2,25%) e IAG (-7,05%) em forte queda.

As bolsas europeias aceleraram quedas nos últimos minutos do pregão, acompanhando a piora de Nova York, em meio a comentários do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de que, se a Ucrânia “sumir”, outros países do Leste Europeu serão os próximos. Já Powell voltou a enfatizar a incerteza sobre os efeitos da guerra para os EUA. Apesar das possibilidades abertas de negociação entre Rússia e Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que Moscou vai continuar com sua operação militar na Ucrânia até “o fim”.

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Mais cedo, houve divulgação da ata do BCE. O documento informa que os membros do BCE discutiram a necessidade de já começar a retirar estímulos, em linha com os requisitos estabelecidos pelo forward guidance. De acordo com o ING, a ata “mostra uma crescente disposição de começar a normalizar a política monetária na reunião de março”. Para a Capital Economics, com a crise geopolítica, na reunião de política monetária da próxima semana, o BCE vai enfatizar que agirá com cuidado ao sair de sua política acomodatícia e poderá até aumentar o apoio, se necessário.

Investidores também acompanharam indicadores macroeconômicos do velho continente. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu de 52,3 em janeiro para 55,5 em fevereiro. O mesmo aconteceu na Alemanha e no Reino Unido. Pesquisas da Eurostat, por sua vez, mostraram que o índice de preços ao produtor (PPI) da zona do euro deu um salto anual de 30,6% em janeiro, superando as expectativas.

De acordo com o Rabobank, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia amplificou um choque de “oferta” que já estava em andamento. “Com sua grande exposição aos principais produtos importados russos/ucranianos, a Europa é mais vulnerável do que as outras grandes economias do mundo. A previsão de uma recessão é sempre repleta de riscos, mas sentimos que acabamos de chegar muito mais perto desse cenário”, destacou.

Em Frankfurt, o DAX perdeu 2,16%, a 13.698,40 pontos. Em Milão, o FTSE MIB caiu 2,35%, a 23.958,83 pontos, com ações da Telecom Itália com queda de 13,99%, após divulgação de balanço. Nas praças ibéricas, o PSI 20 teve queda de 0,88%, a 5.468,22 pontos, e o IBEX 35, de 3,72%, a 8.011,40 pontos, com Telefonica (-3,21%) e Iberdrola (-5,81%) entre destaques negativos.

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