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Cobre é pressionado por maior aversão a riscos e fecha em baixa

No dia, o metal realiza lucros após avanços consecutivos nos últimos pregões

Cobre é pressionado por maior aversão a riscos e fecha em baixa
(Foto: Envato Elements)

Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa de cerca de 1% terça-feira (16), após avanços consecutivos, o que contribuiu para a realização de lucros. Ontem, as cotações subiram diante de novas sanções aos metais da Rússia por parte dos Estados Unidos e do Reino Unido, o que deixou de lado a aversão aos riscos que dominou outros ativos.

Já hoje o cenário pesou na commodity, com a alta do dólar, moeda na qual o cobre é cotado, pressionando a matéria-prima, assim como as perspectivas de continuidade no aperto pelo Federal Reserve (Fed). Ainda assim, as perspectivas construtivas para os preços prosseguem, em um ambiente de déficit de oferta.

O cobre para maio fechou em queda de 1,72%, a US$ 4,3035 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caia 0,96% às 14h10 (de Brasília), a US$ 9.476,50 a tonelada.

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Na avaliação do Julius Baer, as sanções contra a Rússia poderiam causar preços mais diferenciados nos mercados internacionais. “É provável que o metal não russo seja negociado com um prêmio em relação ao russo, semelhante ao que é observado no mercado de petróleo bruto”.

A verdade é que existem comerciantes dispostos, fora da influência do mundo ocidental, em negociar a compra e venda de metal russo, aponta. “Isto já é ilustrado pelo fato de as importações chinesas de alumínio russo terem aumentado quase três vezes em comparação com os tempos anteriores à guerra na Ucrânia, sendo os preços pagos cerca de 6% inferiores aos de outros países”, pontua o banco.

“Tendo ainda em conta que o alumínio não é um mercado com oferta limitada, uma vez que existe uma ampla capacidade ociosa que está à espera de ser reiniciada se a economia estiver certa, ficaríamos surpresos em ver qualquer impacto duradouro das sanções nos preços”, avalia.

Já a história do cobre é diferente, uma vez que o mercado se dirige para um déficit estrutural durante os próximos anos, refletindo um crescimento sólido da demanda devido à transição energética e um abrandamento do crescimento da oferta devido ao anterior subinvestimento, pontua o Julius Baer, que permanece neutro no preço do alumínio e construtivo no do cobre.

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Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 0,31%, a US$ 2.556,50; a do chumbo caia 1,36%, a US$ 2.143,00; a do níquel recuava 0,58%, a US$ 17.850,00; a do estanho tinha queda de 1,15%, a US$ 31.845,00; e a do zinco tinha baixa de 0,29%, a US$ 2.767,00.

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