O cobre fechou em alta modesta nesta terça-feira (21), seguindo a queda de 3% dos contratos no mercado futuro ontem. Um dólar mais fraco ante moedas rivais deu algum suporte ao metal industrial, enquanto a crise de liquidez da incorporadora imobiliária chinesa Evergrande seguiu no radar de investidores, no dia anterior à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed).
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O cobre com entrega prevista para dezembro avançou 0,28%, a US$ 4,1260 por libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h05 (de Brasília), na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses ganhava 0,39%, a US$ 2.850,00.
Cotado em dólar, o metal costuma se beneficiar do enfraquecimento da moeda americana ante pares, uma vez que a sua queda torna o cobre mais barato e, desta forma, mais atraente a operadores que negociam com outras divisas.
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A situação fiscal da Evergrande, porém, ainda foi acompanhada pelo mercado. Ontem, de acordo com a Bloomberg, a empresa falhou no pagamento de juros para ao menos dois bancos credores. “Os mercados ainda estão esperando por mais clareza sobre como a Evergrande será capaz de administrar seus US$ 300 bilhões em passivos”, diz a analista Anna Stablum, da corretora Marex.
Também no radar do mercado está a espera pela decisão de política monetária do Fed e possíveis sinalizações sobre o tapering da entidade amanhã. Segundo analistas consultados pelo Broadcast, os instrumentos monetários, incluindo juros e o volume do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) devem permanecer no patamar atual, mas o presidente da instituição, Jerome Powell, deve tratar sobre a redução dos estímulos na coletiva que segue a divulgação do comunicado.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caia 0,38%, a US$ 2.850,00, enquanto a do níquel tinha baixa de 0,66%, a US$ 18.835,00, a do chumbo cedia 0,09%, a US$ 2.150,00, a do estanho ganhava 0,06%, a US$ 34.000,00, e a do zinco perdia 0,28%, a US$ 3.003,00.
