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Cobre fecha em alta, com dólar fraco e cadeia de fornecimento no radar

Desvalorização da moeda ante rivais torna a commodity, cotada no ativo americano, mais barata e atrativa

Cobre fecha em alta, com dólar fraco e cadeia de fornecimento no radar
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje (18), em sessão na qual foram apoiados por uma desvalorização do dólar ante moedas rivais, o que torna a commodity, cotada no ativo americano, mais barata e atrativa para detentores de outras divisas. Enquanto isso, o mercado segue observando os desdobramentos das interrupção nas cadeias de fornecimento e os estoques do metal.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro avançou 0,90%, a US$ 4,3045 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) caía 0,75% às 15h15 (de Brasília), a US$ 9.477,00.

Segundo o TD Securities, o risco da falta de fornecimento dos metais está diminuindo. Os congestionamentos nos portos parecem estar se reduzindo, com o número de navios de contêineres esperando para ancorar diminuindo notavelmente, aponta o banco. “Nos metais industriais, o retrocesso extremo da oferta do cobre está diminuindo à medida que os estoques voltam aos depósitos. Por enquanto, os preços permaneceram resilientes, já que os comerciantes de commodities, consumidores e produtores relutam em descarregar seus estoques enquanto as cadeias de abastecimento permanecem distorcidas”, avalia.

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No entanto, o banco aponta que uma melhoria na cadeia de suprimentos pode abrir a porta para a redução dos preços dos metais industriais no curto prazo. Para o TD, os metais também pode mser impactados pela política monetária dos EUA, que deve se tornar mais contracionista, e pelos “ventos contrários” da China.

Entre outros metais negociados na LME no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,27%, a US$ 2.623,50, a do níquel tinha alta de 1,37%, a US$ 19.620,00, a do chumbo cedia 1,06%, a US$ 2.230,00, e a do zinco recuava 0,60%, a US$ 3.176,00, e a do estanho avançava 1,38%, a US$ 38.500,00.