(Gabriel Caldeira, Estadão Conteúdo) – O cobre iniciou a semana em alta, apoiado pela queda do dólar ante moedas rivais, além dos números da balança comercial chinesa, que mostrou aceleração nas importações entre junho e julho. A depreciação da divisa americana costuma beneficiar commodities cotadas em dólar, como o cobre.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro fechou em alta de 0,97%, a US$ 3,5865 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,64%, a US$ 7.940,00, por volta de 14h20 (de Brasília).
Além do apoio do dólar, o cobre foi beneficiado pelo aumento do volume de importações da China entre junho e julho, embora abaixo do estimado. Segundo a Capital Economics, os números gerais não foram tão bons, mas o cobre se destacou como único “ponto brilhante”, com a redução recente nos preços do metal básico como resposta para o maior apetite chinês no mês passado.
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A consultoria britânica estima que as importações do principal consumidor de metais industriais do mundo deve ganhar força nos próximos meses, refletindo maiores gastos no setor de infraestrutura e uma melhora modesta da atividade. Lockdowns, no entanto, seguem como um fator de risco, completa.
Ainda no noticiário do setor, a Oz Minerals rejeitou ontem uma proposta de aquisição não vinculativa do BHP Group, que avalia a mineradora australiana de cobre e ouro em quase 8,4 bilhões de dólares australianos (US$ 5,8 bilhões).
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,97%, a US$ 2.444,50, a do chumbo avançava 3,03%, a US$ 2.142,50, a do níquel tinha forte queda de 3,65%, a US$ 21.650,00, a do estanho ganhava 0,21%, a US$ 24.385,00, e a do zinco caía 1,17%, a US$ 3.429,50.