O cobre fechou em alta nesta quinta-feira (28), em um movimento de correção de perdas – ontem o metal básico havia recuado mais de 2% devido às preocupações com a China. Hoje, a commodity também foi apoiada pela fraqueza do dólar ante pares.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro subiu 1,12%, a US$ 4,4385 a libra-peso. Por volta das 14h40 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) avançava 1,04%, a US$ 9.647,50 por tonelada.
Quando o dólar se desvaloriza, as commodities são beneficiadas porque ficam mais baratas e, portanto, mais atrativas para quem negocia com outras divisas, o que aumenta a demanda. A fraqueza da moeda americana hoje é impulsionada principalmente pelo euro, que se valorizou após o Banco Central Europeu (BCE) anunciar que passará a compras ativos em ritmo “moderadamente menor”, embora a presidente Christine Lagarde tenha afastado a ideia de uma elevação iminente da taxa básica de juros.
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Esse cenário ajudou na correção das perdas de ontem. Segundo o TD Securities, os movimentos recentes no mercado de cobre, e dos metais como um todo, tem a ver com a crise energética enfrentada pela China, que tem desestimulado o uso do carvão para cumprir metas ambientais. Com o custo de energia maior, as fundidoras tendem a reduzir a produção dos metais.
No horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 2,31%, a US$ 2.748,00; a do chumbo avançava 1,40%, a US$ 2.418,00; a do níquel tinha alta de 0,92%, a US$ 19.590,00; a do estanho ganhava 1,44%, a US$ 35.900,00; e a do zinco subia 0,37%, a US$ 3.347,50.