O cobre fechou em alta nesta segunda-feira (4), impulsionado pela desvalorização do dólar contra os principais pares. Além disso, o volume de negociação foi baixo devido a um feriado na China, que manteve os mercados financeiros fechados no país asiático.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 1,19%, a US$ 4,2385 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses avançava 1,45%, a US$ 9260,00, às 14h20 (de Brasília).
Em meio ao feriado na China, aumentaram as preocupações com os problemas de liquidez enfrentados pela incorporadora imobiliária Evergrande. A negociação das ações da companhia foi suspensa em Hong Kong.
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No entanto, mesmo diante dos riscos representados pelo impacto da Evergrande no crescimento do país asiático, maior importador global de cobre, a commodity foi beneficiada pelo câmbio hoje.
As incertezas em torno da economia chinesa, contudo, não se restringem à crise na incorporadora. “A escassez generalizada de energia na China e a crise da dívida no setor imobiliário, juntamente com riscos regulatórios e medidas antipoluição, reduziram a atividade industrial, reduzindo potencialmente as perspectivas de demanda de curto prazo por cobre e outros metais, como níquel, estanho e zinco”, diz o chefe de estratégia de commodities do Saxo Bank, Ole Hansen.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 2,08%, a US$ 2.916,50, enquanto a do níquel tinha alta de 0,16%, a US$ 18.000,00, a do chumbo subia 0,54%, a US$ 2.152,00, a do estanho registrava ganho de 1,88%, a US$ 34.470,00, e a do zinco subia 1,86%, a US$ 3.038,00.