(Letícia Simionato e Gabriel Caldeira, Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quinta-feira. O metal foi beneficiado pelo enfraquecimento do dólar, no primeiro dia do Simpósio de Jackson Hole do Federal Reserve (Fed). A perspectiva de apoio ao setor imobiliário da China também ficou no radar.
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O cobre para setembro avançou 1,51%, a US$ 3,6990 por libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h30 (de Brasília), o cobre para três meses operava em alta de 1,31%, em US$ 8.132,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
A depreciação do dólar ante moedas rivais deu força a commodities cotadas na divisa americana, uma vez que o movimento no mercado cambial as torna mais baratas e atraentes a detentores de outras divisas. No cenário específico do setor, planos de estímulos econômicos do governo da China trouxeram otimismo ao mercado de metais básicos, já que o gigante asiático é o maior importador essas commodities. Há ainda os problemas de escassez de energia no país, que destacam a “necessidade de aumentar investimentos em redes elétricas”, o que pode levar a um aumento na demanda por cobre e alumínio, ressalta o ANZ.
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Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio para três meses subia 0,23%, a US$ 2.432,00; a do chumbo avançava 0,31%, a US$ 1.972,00; a do níquel operava em alta de 1,23%, a US$ 21.745,00; a do estanho aumentava 0,12%, a US$ 24.500,00; e a do zinco valorizava 0,75%, a US$ 3.554,50.