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Cobre fecha em alta com dólar baixo, China e petróleo no radar

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 3,61%, a US$ 3.383,50

Cobre fecha em alta com dólar baixo, China e petróleo no radar
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta robusta nesta quinta-feira, estendendo os ganhos de ontem após a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Com mais apetite ao risco do mercado, o metal foi beneficiado pela queda do dólar ante rivais, o que torna o cobre mais atrativo para detentores de outras moedas. Além disso, há um tom mais positivo vindo da China – o país é o maior importador do metal.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio encerrou a sessão com ganho de 2,53%, a US$ 4,7020 a onça-troy. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 1,29%, a US$ 10.269,00 por tonelada,`por volta de 14h30 (de Brasília).

Vice-premiê da China, Liu He disse ontem que o governo do país vai adotar políticas favoráveis aos mercados de capitais e tomar medidas para evitar e contornar riscos no setor imobiliário, aliviando as preocupações com o avanço da covid-19 no país. Para o Commerzbank, as observações da autoridade ainda estão tendo um impacto positivo para o cobre, pois estão gerando esperanças de mais medidas de estímulo econômico.

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De acordo com o TD Securities, a demanda chinesa será um vento favorável para commodities, sendo que as promessas de ontem foram “um forte sinal de que as marés estão mudando”. “Os dados chineses sugerem que a curva de infecção do país já se achatou. No geral, isso sugere que, embora a demanda de curto prazo por matérias-primas possa ser impactada pelo vírus, as perspectivas para a demanda de commodities na China estão se firmando e apoiando preços mais altos”, analisa o banco, em relatório enviado a clientes.

Além disso, o dia foi de ganhos robustos para o petróleo. O cobre muitas vezes é negociado em contratos conjuntos com o petróleo, com maior peso para este, portanto movimentos fortes do petróleo tendem a influenciar o metal.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 3,61%, a US$ 3.383,50, a do chumbo tinha alta de 0,18%, a US$ 2.254,00, a do estanho caía 0,69%, a US$ 41.840,00, e a do zinco avançava 0,75%, a US$ 3.827,50. Enquanto a do níquel, ao ser suspensa, exibia queda de 8,0% a 41.945,00.