O cobre fechou em alta nesta segunda-feira. O recuo do dólar no mercado cambial deu suporte para commodities cotadas na moeda americana, como é o caso do metal, uma vez que elas ficam mais baratas e, portanto, mais atraentes a detentores de outras divisas. Sinais de desaceleração da China, porém, limitaram os ganhos e indicam uma demanda mais fraca por commodities industriais no curto prazo.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março subiu 0,34%, a US$ 4,3245 por libra-peso. Já a tonelada do metal para três meses negociada na London Metal Exchange (LME) avançava 0,51%, a US$ 9.544,50, às 15h08 (de Brasília). Apesar dos ganhos de hoje, os índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) da China divulgados na noite de ontem pelo órgão oficial do país e a IHS Markit apontaram para uma desaceleração da atividade industrial local e apontam para uma demanda mais fraca por commodities no maior consumidor de cobre do mundo, diz a Capital Economics.
Em relatório, a consultoria afirma que o “cenário está montado” para uma queda nos preços de commodities industriais por conta da desaceleração chinesa.
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O TD Securities, por outro lado, vê as preocupações com a oferta global equilibrando a menor demanda da China. Entre os fatores que ameaçam a produção, a casa cita “distorções na cadeia produtiva, custos de energia elevados e tensões em ebulição entre a Rússia e a Ucrânia”. Esta tendência, porém, não deve se sustentar até o fim do ano, e os preços dos metais básicos deve cair ao longo de 2022, na visão do banco.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio caía 0,92%, a US$ 3.032,00; a do chumbo recuava 1,13%, a US$ 2.224,50; a do níquel avançava 0,70%, a US$ 22.335,00; a do estanho tinha alta de 2,52%, a US$ 42.750,00; a do zinco recuava 0,93%, a US$ 3.586,50.