Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje (1), sustentados pelo enfraquecimento do dólar no mercado internacional. As cotações também foram impulsionadas por incertezas sobre a oferta das commodities, em meio ao aumento de preços de energia.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o cobre com entrega marcada para dezembro encerrou a sessão com ganho de 0,58%, a US$ 4,3935. Na London Metal Exchange, por volta das 14h20 (de Brasília), o cobre para três meses se elevava 0,36%, a US$ 9.530,00.
O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, operou em baixa, após dados que apontaram para a desaceleração da economia dos Estados Unidos. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do país, por exemplo, recuou a 58,4 na leitura final de outubro, segundo a IHS Markit.
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O desempenho negativo da divisa americana deu suporte ao cobre, ao torná-lo mais barato e, assim, mais atraentes. A escalada dos preços de energia pelo mundo, com desequilíbrios entre oferta e demanda, também ajuda a impulsionar a commodity, uma vez que diminui a capacidade de produção de fábricas.
Em análise sobre metais, o Commerzbank explica que os ganhos são limitados pela desaceleração da economia chinesa. Ontem, a IHS Markit e a Caixin informaram que o PMI industrial chinês avançou no mês passado, mas o mesmo dado medido pelo governo recuou. “Acreditamos que isso significa que a economia chinesa perdeu ímpeto”, avalia o banco.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio subia 0,04%, a US$ 2.717,50, a do chumbo perdia 0,13%, a US$ 2.381,00, a do níquel ganhava 1,12%, a US$ 19.665,00, a do estanho avançava 0,44%, a US$ 37.050,00 e a do zinco cedia 0,40%, a US$ 3.365,00.