Últimas notícias

Cobre fecha em alta, com dólar fraco e questões de oferta no radar

Pela manhã, o metal chegou a operar em baixa, após a China sugerir interferência nos preços

Minério de cobre e ouro (FOTO: VALE)

O cobre fechou em alta nesta quarta-feira (20), aproveitando-se do dólar fraco para reverter parte das perdas registradas nas duas sessões anteriores. O mercado segue de olho nos desdobramentos relacionados à escassez de oferta entre várias commodities.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 0,67%, a US$ 4,7345 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses avançava 0,43%, 10.193,00, por volta das 14h20 (de Brasília).

Pela manhã, o metal chegou a operar em baixa, após a China informar que estuda formas de conter a forte alta dos preços de carvão. Segundo a Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional do país, as cotações se desviaram dos fundamentos e precisam de correção. O alto custo de energia tem levado mineradores a reduzirem a produção de cobre, o que impulsiona os preços.

Preencha os campos abaixo para que um especialista da Ágora entre em contato com você e conheça mais de 800 opções de produtos disponíveis.

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão , com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso

Obrigado por se cadastrar! Você receberá um contato!

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Ao longo da sessão, a commodity metálica reverteu a queda, na esteira do enfraquecimento do dólar e também dos sinais de menor oferta. A Antofagasta revelou hoje que espera reduzir a produção de cobre em 2022, de cerca de 740 mil esperado para este ano a 690 mil no próximo.

Para o Julius Baer, o recente rali do cobre é motivado por fatores técnicos, não de fundamentos. Isso porque a demanda chinesa está em baixa, em meio a problemas no setor imobiliário e retirada de estímulos fiscais no país.

“Elevamos nossas metas de preços de 3 e 12 meses para US$ 9.500 e US$ 8.750 por tonelada na LME, mantendo nossa visão neutra por enquanto, mas continuamos prontos para mudar para uma posição mais negativa caso o mercado fique cada vez mais excessivo”, destaca o banco.

Entre outros metais negociados na LME, o alumínio subia a US$ x por tonelada. A Capital Economics citou, em relatório, dados do Instituto Internacional de Alumínio (IAI, na sigla em inglês) que mostraram desaceleração na produção do ativo em setembro.

“A combinação de produção restrita e custos de produção crescentes apoiarão os preços do alumínio no curto prazo e aumentamos nossa projeção para o preço do alumínio no final de 2021”, afirma a consultoria.

No horário citado acima, a tonelada do chumbo avançava 2,69%, a US$ 2.440,00, a do níquel saltava 4,96%, a US$ 21.045,00, a do estanho se elevava 1,64%, a US$ 38.330,00 – na máxima do dia – e a do zinco aumentava 3,82%, a US$ 3.642,00.