Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta sexta-feira, após a China sinalizar que implementará medidas de estímulos para conter a desaceleração da economia. Temores de que a guerra na Ucrânia reduza a oferta do metal também impulsionaram as cotações, bem como o risco de greve no Chile.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para maio encerrou a sessão com ganho de 0,80%, a US$ 4,7395 a libra-peso, uma valorização de 2,46% na semana. Já na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,56%, a US$ 10.310,50 a tonelada, por volta das 14h50 (de Brasília).
“Hoje, o mercado decidiu dar mais importância a temores de oferta e a esperanças de maior estímulo econômico na China”, explica o Commerzbank, em relatório.
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Ontem, o presidente chinês, Xi Jinping, declarou que o governo tentará mitigar os impactos econômicos das medidas de controle do coronavírus, em meio ao novo surto da doença no país. Algumas cidades, inclusive Shenzhen, entraram em lockdown.
Para o Commonwealth Bank of Australia, esse cenário deve sustentar a recuperação do mercado imobiliário, um desdobramento positivo para os metais. “O perfil de demanda de commodities da China agora parece mais forte do que há um mês para o restante de 2022”, afirma.
No lado da oferta, o impasse nas negociações entre Rússia e Ucrânia por um cessar-fogo voltou a deixar investidores em alerta. No caso do alumínio, há incertezas sobre a capacidade dos russos de entregarem as encomendas do ativo, com gargalos na cadeia produtiva, de acordo com o Commerzbank. O banco explica que os preços de cobre encontram suporte também do risco de greve da mina de Escondida, no Chile.
Entre outros metais, a LME voltou a paralisar as negociações de níquel hoje, após atingir limite de queda a 12%. Há pouco, a bolsa londrina informou que aumentou o teto para 15%, com efeito a partir de segunda-feira. Na visão da Rystad Energy, a tendência é de que o ativo se estabilize em US$ 30 mil por tonelada, de US$ 36.915,00 atualmente.
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No horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 0,25%, a US$ 3.391,50, a do chumbo caía 0,02%, a US$ 2.253,50, a do estanho avançava 1,10%, a US$ 42.300,00 e a do zinco ganhava 0,33%, a US$ 3.847,50.