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Cobre fecha em alta, sob influência do câmbio antes de decisão do Fed

A tonelada do zinco avançava 0,30%; enquanto a do stanho caía 0,16%; na LME

Cobre fecha em alta, sob influência do câmbio antes de decisão do Fed
Resultado do cobre na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Foto: Envato Elements

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quarta-feira, em meio ao clima de expectativa nos mercados pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). As cotações tem sido impulsionadas pelos crescentes riscos à oferta global e otimismo sobre adoção de estímulos econômicos na China.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para setembro encerrou com ganho de 1,34%, a US$ 3,4300 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h (de Brasília), o cobre para três meses avançava 1,13%, a US$ 7.630,00 a tonelada.

Embora tenha ganhado força nas últimas horas, o dólar passou uma boa parte da sessão em alta ante as principais moedas do mundo, o que ajudou a impulsionar o cobre. As commodities tendem a se beneficiar de uma divisa americana mais fraca, porque ficam mais baratas para detentores de outras moedas e, dessa forma, mais atraentes.

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Analistas do Saxo Bank avaliam que as próximas tendência dos mercados dependerão do Fed. A autoridade monetária deve subir juros em 75 pontos-base hoje, mas as atenções se recaem sobre indicações para os passos seguintes. Para o banco, se o BC americano sinalizar intenção de manter o aperto monetário agressivo por longo tempo, “isso pode significar outra alta nos rendimentos e no dólar americano, pesando sobre ativos de risco e commodities”.

O ANZ ressalta que os metais têm sido apoiados pela notícia de que a China criará um fundo para ajudar incorporadores imobiliários com problemas, o que reduz temores sobre o redução da demanda. “Essas preocupações devem diminuir ainda mais, pois os dados mostram que a atividade industrial na China está melhorando, em um sinal positivo para a demanda de metais industriais”, destaca o banco, que cita ainda os riscos à oferta.

Entre outros metias negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio recuava 0,10%, a US$ 2.419,50; a do chumbo esta estável em US$ 2.015,00; a do níquel cedia 0,09%, a US$ 21.720,00; a do zinco avançava 0,30%, a US$ 3.045,00; e a do estanho caía 0,16%, a US$ 24.410,00.