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Cobre fecha em alta, com mercado de olho na China

Dados divulgados ontem apontaram um desempenho melhor do que o esperado do comércio exterior do país asiático

Cobre fecha em alta, com mercado de olho na China
Minério de cobre e ouro (FOTO: VALE)

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quarta-feira (8), ainda repercutindo dados divulgados ontem que apontaram um desempenho melhor do que o esperado do comércio exterior da China.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março avançou 1,24%, a US$ 4,3935 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) foi negociada em alta de 0,75%, a US$ 9666,50.

Hoje, a China asiático aprovou a criação de uma das maiores empresas de exploração de terras raras do mundo. Investidores ainda estão de olho no índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país, que será divulgado hoje, às 22h30.

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De acordo com Christopher LaFemina, analista da Jefferies, mudanças recentes na política econômica chinesa podem desencadear uma recuperação em sua demanda por metais mais cedo do que o esperado. “Depois que a escassez de carvão e o racionamento de energia no início deste ano desaceleraram o crescimento econômico da China, os mercados previram uma demanda fraca por metais até depois dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. Mas o banco central e o governo da China tomaram medidas, incluindo a flexibilização dos requisitos de reserva para os bancos e expressando apoio ao setor imobiliário do país, o que poderia estimular uma recuperação na demanda por metais antes do evento esportivo”, analisa LaFemina.

A notícia de que estudos preliminares sugerem que a vacina da Pfizer é eficaz na prevenção da ômicron, quando aplicada em três doses, também apoiou os mercados internacionais nesta sessão.

Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subiu 0,13%, a US$ 2632,00, a do níquel avançou 0,20%, a US$ 20230,00, a do chumbo teve alta de 4,94%, a US$ 2294,00, a do zinco subiu 3,11%, a US$ 3327,00, e a do estanho, 1,32%, a US$ 39450,00.