Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje (6), em sessão com certo apetite por risco no mercado, relativo a menores preocupações com a variante ômicron do coronavírus. Além disso, questões nas cadeias de fornecimento seguem observadas, com destaque para problemas relacionados a bloqueios no Peru, segundo maior exportador mundial do metal.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março avançou 1,65%, a US$ 4,3375 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) subia 1,56% às 15h09 (de Brasília), a US$ 9.564,00.
No país que é principal consumidor mundial de cobre, a questão com a Evergrande vem chamando atenção, mas para o TD Securities, embora os principais reguladores da China estejam se comprometendo a estabilizar os esforços de desalavancagem macro à medida que se preparam para a reestruturação do gigantesca incorporadora imobiliária, é improvável que isso se traduza em uma retomada da demanda por commodities.
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“No entanto, o impacto do vírus nas cadeias de abastecimento pode perdurar”, aponta o banco de investimentos. “Desta forma, a variante está exacerbando a dicotomia fermentada em metais básicos. Os microssinais ainda estão apontando para a escassez, potencialmente refletindo que os comerciantes estão mais relutantes em descarregar seu metal devido às distorções na cadeia de abastecimento”, avalia.
Além disso, no Peru, relatos de que um bloqueio de estrada poderia interromper a produção em uma mina também estão sustentando os preços do cobre, aponta o TD Securities, que lembra que o estoque substancial de concentrado da operação deve ajudar a limitar as interrupções.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 0,73%, a US$ 2.597,00, a do níquel tinha queda de 1,20%, a US$ 19.835,00, a do chumbo subia 0,39%, a US$ 2.205,00, a do zinco ganhava 0,44%, a US$ 3.171,50, e a do estanho recuava 1,26%, a US$ 38.705,00.