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Cobre fecha em alta apoiado por riscos, apesar da covid na China

Autoridades de Xangai anunciaram restrições à circulação que vão separar a cidade chinesa em duas

Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta segunda-feira, à medida que investidores contrapõem riscos de oferta com preocupações quanto à demanda, devido ao surto de covid-19 na China e às consequentes medidas restritivas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio encerrou a sessão com ganho de 0,57%, a US$ 4,7255 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,74%, a US$ 10.353,00 a tonelada, por volta das 14h30 (de Brasília).

Ontem, autoridades de Xangai anunciaram restrições à circulação que vão separar a cidade chinesa de mais de 25 milhões de pessoas em duas, com uma em lockdown restrito imediatamente e a outra, apenas daqui uma semana e meia. Várias fábricas na região, incluindo a da Tesla, foram fechadas.

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“Segundo os participantes do mercado, isso não apenas prejudicará as cadeias logísticas e, portanto, reduzirá ainda mais a oferta, mas também poderá atrasar o aumento da demanda normalmente observado em março e abril”, avalia o Commerzbank, em relatório.

A notícia chegou a pressionar os metais básicos no início da manhã, mas as cotações se recuperaram ao longo do dia, diante de um clima positivo nos mercados acionários europeus. Operadores observam também os riscos uma eventual redução da oferta desses materiais, o que tende a sustentar os preços.

No horário citado acima, entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio caía 0,36%, a US$ 3.612,00, a do chumbo ganhava 1,54%, a US$ 2.368,00, a do estanho aumentava 0,51%, a US$ 42.515,00, a do níquel recuava 9,38%, a US$ 32.895,00, e a do zinco se elevava 0,37%, a US$ 4.095,00.