Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta sexta-feira (24), o que foi suficiente para encerrar uma semana de alta nos preços do metal, apesar dos temores causados pela incorporadora chinesa Evergrande e os indícios de retirada de estímulos pelo Federal Reserve (Fed). Na próxima semana, o mercado irá observar uma série de dados industriais, especialmente na China, quando os desdobramentos da possível desaceleração no país e seus impactos poderão ser melhor avaliados.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 1,29%, e subiu 0,93% no acumulado semanal, a US$ 4,2855 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses subia 1,04% às 14h50 (de Brasília), a US$ 9.369,50, ganhando 1,18% na semana.
“Apesar dos temores sobre Evergrande e um Fed mais hawkish, alguns preços de metais industriais terminaram a semana em alta”, aponta a Capital Economics.
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Os índices de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da China estão programados para serem divulgados na próxima semana, e a Capital Economics espera “continuidade da perda de ímpeto da atividade industrial, o que seria negativo para os preços das commodities, principalmente os metais”. Os investidores também acompanharão de perto os acontecimentos sobre a Evergrande, aponta a consultoria, que projeta uma reestruturação gerenciada da empresa, o que deve limitar o impacto negativo na demanda de metais da China.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 0,78%, a US$ 2.926,50, enquanto a do níquel tinha queda de 0,50%, a US$ 19.255,00, a do chumbo subia 2,00%, a US$ 2.163,00, a do estanho ganhava 3,54%, a US$ 36.715,00, e a do zinco avançava 0,84%, a US$ 3.117,00.