(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta sexta-feira, 20, recuperando parte das perdas após uma semana marcada por intenso recuo nos preços do metal. Em Londres, a commodity retomou o patamar de US$ 9 mil a tonelada, depois de perdê-lo ontem. O impacto da variante delta do coronavírus na retomada da economia global segue sendo observado, e é o tema que analistas apontam como o mais relevante para o mercado dos metais industriais no momento.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro subiu 2,37%, a US$ 4,1370 por libra-peso, com queda de 5,79% na comparação semanal. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,86%, a US$ 9052,50 por tonelada, às 14h49 (de Brasília), com baixa de 5,12% em relação ao nível da última sexta-feira, 13.
Na avaliação do Commerzbank, muitos participantes do mercado consideram o cobre um barômetro econômico, o que provavelmente fez que com que caísse mais acentuadamente do que outros metais básicos nos últimos dias, visto que as preocupações que pesam sobre os preços são de natureza econômica, a disseminação do coronavírus.
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Por sua vez, embora “nuvens escuras estejam de fato se formando nos mercados de metais, ainda não estamos convencidos de que isso sinalize o início de uma correção ampla e prolongada”, projeta o banco alemão, tendo em vista que os preços dos metais sempre se recuperaram dos contratempos rapidamente nos últimos meses.
Além do impacto da covid-19 na atividade, a Capital Economics aponta que os metais recuaram nos últimos dias em virtude da pressão colocada pelo fortalecimento do dólar. Para a consultoria, a próxima semana pode seguir com os mesmos elementos.
“Com relação aos dados, receberemos as primeiras pesquisas de negócios de agosto para os EUA e a zona do euro. Dado que esperamos leituras mais fracas, elas podem aumentar as preocupações sobre a demanda de commodities e fazer com que os preços caiam”, projeta.
No caso específico do alumínio, a Capital Economics, aponta que os problemas no fornecimento não devem ser suficientes para que haja uma elevação nos preços, e aposta em uma queda no preço do metal ao final do ano.
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Entre outros metais negociados no pregão eletrônico da LME, no horário citado acima, a tonelada do zinco caía 0,63%, a US$ 2.933,00, a do estanho perdia 4,58%, a US$ 31.600,00, a do níquel tinha alta de 0,38%, a US$ 18.455,00, a do chumbo fica estável, a US$ 2.260,50, e a do alumínio tinha ganho de 0,35%, a US$ 2.554,50.