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Cobre fecha em baixa, com cautela por provável aperto monetário do Fed

O avanço da inflação nos EUA é um dos grandes elementos que reforçam tal visão

Cobre fecha em baixa, com cautela por provável aperto monetário do Fed
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje (14), em sessão que conta com cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) amanhã, quando é esperado o anúncio do aumento da velocidade de redução de estímulos à economia. O avanço da inflação nos Estados Unidos, reforçado pela publicação de indicadores recentemente, é um dos grandes elementos que reforçam tal visão.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março recuou 0,62%, a US$ 4,2575 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) às 15h06 (horário de Brasília) era negociada em queda de 0,43%, a US$ 9407,00.

Hoje, a leitura do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA cresceu 0,8% entre outubro e novembro, enquanto o núcleo subiu 0,7%, ambos acima da previsão de analistas. Os dados mais elevados que o esperado reforçam a percepção de que o BC americano apertará de forma mais agressiva sua política monetária nas próximas reuniões.

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Para o TD Securities, o pico da inflação está no retrovisor, mas o impacto da desalavancagem chinesa logo se juntará a um entrave fiscal dos EUA, o que pode pesar no crescimento da demanda por commodities até 2022. Para o banco, o crescimento do crédito no país “provavelmente atingiu o fundo do poço, mas é improvável que aumente substancialmente”.

Visando 2022, o Commerzbank aponta que há previsões de aumento na mineração de cobre no próximo ano, porque novas minas devem entrar em operação (por exemplo, projetos de grande escala na República Democrática do Congo, Peru, Chile e Rússia) e as existentes serão expandidas. Com quase 4%, esta deve ser a maior taxa de crescimento em seis anos, aponta o banco alemão.

Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio caia 1,11%, a US$ 2.624,50, a do níquel recuava 0,79%, a US$ 19.555,00, a do chumbo tinha queda de 0,50%, a US$ 2.286,50, a do zinco ficava tinha baixa de 1,17%, a US$ 3.286,00, e a do estanho subia 0,13%, a US$ 38.795,00.

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