O cobre encerrou a sessão de hoje (10) com perdas no mercado futuro de Nova York e Londres. Investidores observam a evolução do quadro da crise de liquidez do setor imobiliário da China, bem como em eventuais medidas do governo da China para mitigar seu impacto sobre o crescimento da atividade econômica. Além disso, segue em foco a disseminação da variante ômicron do coronavírus.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março recuou 1,07%, a US$ 4,2865 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) às 15h15 caia 0,98%, a US$ 9.457,00. Na semana, porém, houve alta acumulada de 0,46% e 0,50%, respectivamente.
De acordo com o Commerzbank, o sentimento no mercado de metais industriais se tornou mais pessimista depois que a Fitch Ratings rebaixou ontem a sua avaliação da Evergrande e Kaisa, duas das principais companhias do setor imobiliário da China, que é, por sua vez, um dos principais consumidores de cobre no país que mais compra o metal no mundo.
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“As preocupações com uma nova escalada da crise no setor imobiliário chinês são provavelmente o fator que levou à queda nos preços dos metais”, avalia o banco alemão, em relatório.
Medidas recentes do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) para dar suporte à economia, como o corte na taxa de compulsório bancário, não devem impedir a desaceleração do crescimento econômico do pais, segundo a Capital Economics. Por isso, a consultoria diz que ainda espera uma atividade mais fraca do setor imobiliário e, consequentemente, uma demanda menor por metais industriais no próximo ano.
Além da China, o noticiário da pandemia de covid-19 também pesou sobre os negócios hoje. Segundo o CEO da Pfizer, Albert Bourla, talvez seja necessário uma quarta dose da vacina contra a doença desenvolvida pela companhia para que a cepa ômicron seja superada. Ele, no entanto, ressaltou que ainda aguarda por dados do “mundo real” para avaliar a eficácia do imunizante contra a nova variante.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,72%, a US$ 2.608,00, a do níquel tinha baixa de 0,40%, a US$ 19.825,00, a do chumbo subia 0,72%, a US$ 2.296,50, a do zinco recuava 0,30%, a US$ 3.309,50, e a do estanho cedia 0,58%, a US$ 39.220,00.
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