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Cobre fecha em baixa com demanda da China e guerra na Ucrânia no radar

UBS atualizou sua previsão de preço de cobre entre 2022 e 2023 em 11 e 14% para US$ 4,50 e 4,00 a libra-peso

Cobre fecha em baixa com demanda da China e guerra na Ucrânia no radar
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em queda hoje, em sessão na qual a demanda chinesa foi observada, na medida em que o maior consumidor mundial do metal segue restringindo a atividade para buscar conter o avanço da covid-19. Além disso, mais uma vez os impactos da guerra entre Ucrânia e Rússia foram observados, especialmente por conta da relação do conflito com os preços da energia.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para maio encerrou a sessão com perda de 0,93%, a US$ 4,6985 a libra-peso, uma desvalorização de 0,86% na semana. Já na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,34%, a US$ 10.275,00 a tonelada, por volta das 15h36 (de Brasília), em queda de 0,36% na semana.

O UBS atualizou sua previsão de preço de cobre entre 2022 e 2023 em 11 e 14% para US$ 4,50 e 4,00 a libra-peso, respectivamente. O impacto da guerra entre Rússia e Ucrânia fortalece a expectativa de médio prazo para a demanda de cobre devido aos gastos acelerados de transição de energia à medida que a Europa procura reduzir o uso de gás russo, avalia. No entanto, no curto prazo, o banco acredita que o cobre será a menos impactada das principais commodities e a demanda provavelmente será afetada negativamente pelo crescimento econômico mais lento nos mercados desenvolvidos e pela exportação mais fraca para a China.

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Na visão do TD Securities, os lockdowns chineses estão levantando preocupações sobre as cadeias de suprimentos de metais industriais. A produção permaneceu estável nas principais fundições, mas os preços não estão refletindo um prêmio de risco mais alto associado a perdas de produção, avalia.

E hoje, segundo a Bloomberg, a LME disse aos membros que quase dobrará o tamanho de seu fundo padrão da câmara de compensação, à medida que a bolsa enfrenta as consequências de um curto aperto sem precedentes que agitou os mercados de metais este mês. A medida ocorre após um aumento recorde nos preços do níquel no início deste mês e oscilações selvagens nas últimas sessões que colocaram o metal no caminho para um ganho mensal de 49%, o maior aumento desde 1988.

Na LME no horário citado, a tonelada do alumínio avançava 1,34%, a US$ 3.618,00, a do chumbo subia 1,56%, a US$ 2.338,00, a do estanho tinha alta de 0,21%, a US$ 42.300,00, e a do zinco tinha alta de 1,23%, a US$ 4.060,50 e a do níquel caia 4,66%, a US$ 35.500,00.

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