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Cobre fecha em baixa, observando guerra e pressionado por dólar forte

O cobre subiu quase 7% no primeiro trimestre de 2022, ficando abaixo da maioria dos outros metais básicos

Cobre fecha em baixa, observando guerra e pressionado por dólar forte
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, em mais uma sessão na qual investidores seguem buscando avaliar o impacto da guerra na Ucrânia para o mercado. Até o momento, o cobre teve os preços menos afetados do que outros metais industriais, ao exemplo do alumínio e do níquel. Ainda assim, a Rússia é uma exportadora relevante da matéria-prima. No pregão atual, o dólar fortalecido pressionou ainda a commodity, que é cotada na moeda americana.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para maio encerrou a sessão com perda de 1,32%, a US$ 4,6985 a libra-peso, uma desvalorização de 0,21% na semana. Já na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,94%, a US$ 10.269,50 a tonelada, por volta das 15h08 (de Brasília), em queda de 0,05% na semana.

O cobre subiu quase 7% no primeiro trimestre de 2022, ficando abaixo da maioria dos outros metais básicos, aponta o Commerzbank. Citando fontes do setor, a questão é que o metal já havia sido enviado de armazéns chineses e parte do material é aparentemente produzido na Rússia, o que provavelmente reacenderá as discussões sobre se o cobre russo deve ser banido pela LME, indica o banco alemão. Até agora, as matérias-primas produzidas na Rússia não estão sujeitas às sanções.

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Enquanto isso, a produção de cobre chilena diminuiu 7% na comparação anual para 400 mil toneladas em fevereiro, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. Este já foi o segundo declínio mensal pronunciado consecutivo e o menor valor mensal de produção em quase cinco anos, aponta o Commerzbank. O instituto atribui a queda na produção à escassez de água causada por uma seca prolongada e aos teores mais baixos de minério.

Na LME no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 0,87%, a US$ 3.438,00, a do chumbo subia 0,79%, a US$ 2.411,00, a do estanho tinha alta de 2,47%, a US$ 44.010,00, e a do zinco tinha alta de 3,77%, a US$ 4.331,00 e a do níquel subia 5,92%, a US$ 34.000,00.

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