Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje (16), em sessão na qual o avanço do dólar, fortalecido após a publicação de indicadores nos Estados Unidos, pressionou commodities cotadas na moeda americana. Os estoques globais vêm sendo monitorados, e analistas avaliam que após o pico nos preços ocorrido ao longo de 2021, há uma tendência de normalização na oferta do metal, o que tende a baixar as cotações durante o próximo ano.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro recuou 1,10%, a US$ 4,3515 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) caía 1,17% às 15h02 (de Brasília), a US$ 9.560,00.
A produção industrial e as vendas no varejo nos EUA avançaram hoje acima do esperado. Os indicadores colocam pressão para um aperto monetário do Federal Reserve (Fed), movimento que fortalece o dólar e pesa em commodities como os metais industriais.
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O TD Securities avalia que, no momento, os comerciantes de commodities, consumidores e produtores relutam em descarregar seus estoques enquanto as cadeias de suprimentos permanecem distorcidas. No entanto, com um aumento das ofertas das minas, a Capital Economics espera uma maior produção de cobre refinado. “Acreditamos que isso funcionará junto com uma demanda mais fraca e levará o mercado a um superávit em 2022. Como resultado, esperamos que os preços do cobre caiam à medida que avançamos para 2022”, projeta a consultoria.
Entre outros metais negociados na LME no horário citado, a tonelada do alumínio caía 3,26%, a US$ 2.570,50, a do níquel tinha queda de 1,02%, a US$ 19.395,00, a do chumbo cedia 1,78%, a US$ 2.285,00, e a do zinco subia 0,20%, a US$ 3.223,50, e a do estanho avançava 0,67%, a US$ 37.750,00.