(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje (14), em sessão marcada pelo avanço de negociações trabalhistas no Chile, maior produtor global da commodity, que indicaram uma resolução para a paralisação de funcionários em minas, o que tende a elevar a oferta. Os preços, contudo, reduziram perdas após a divulgação dos dados de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em agosto, que ficaram abaixo do esperado.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro caiu 1,05%, a US$ 4,3210 a libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 1,38%, a US$ 9.431,00, às 14h42 (de Brasília).
Nos últimos dias, negociações avançaram, e trabalhadores da mina Andina, no Chile, concordaram em suspender uma paralisação que já durava três semanas, enquanto funcionários da mina Cerro Colorado aceitaram uma nova oferta salarial, segundo o banco ANZ.
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Para a maioria dos outros metais básicos, a sessão também foi de queda. “Até o alumínio caiu visivelmente de sua alta em vários anos pela manhã, perdendo cerca de US$ 120. No entanto, ainda está sendo negociado em um nível muito alto”, apontou o Commerzbank. Na visão do banco alemão, uma correção recente ocorre pela realização de lucros após o forte aumento de preços da semana passada. “É certo que o dólar ficou mais firme por um tempo, mas, fora isso, não houve um gatilho óbvio”, conclui.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 2,33%, a US$ 2829,00, a do níquel tinha perda de 0,54%, a US$ 19.620,00, a do chumbo cedia 1,37%, a US$ 2261,50, a do estanho avançava 0,16%, a US$ 33550,00, e a do zinco perdia 1,35%, a US$ 3043,00.