Os contratos futuros de cobre fecharam hoje perto da estabilidade, em sessão atenta aos elementos da economia chinesa. Enquanto novos lockdowns para tentar conter a covid-19 afetam o país, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria local foi divulgado, e apontou um recuo dentro do esperado na atividade manufatureira do país.
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O cobre para maio fechou em alta de 0,01%, em US$ 4,7510 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h46 (de Brasília), o cobre para três meses caia 0,03%, a US$ 10368,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
O PMI oficial da indústria da China caiu de 50,2 pontos em fevereiro para 49,5 pontos em março. Após quatro meses de expansão da atividade, o PMI recuou abaixo da marca de 50 pontos, o que marca contração. De acordo com o TD Securities, enquanto Xangai entra na segunda fase de bloqueios, progresso foi feito em outras partes da China, já que na província mais atingida pela onda da Ômicron os bloqueios devem ser suspensos na cidade de Jilin.
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“Embora a estratégia de zero covid-19 da China possa mais uma vez se traduzir em um golpe curto, mas forte, na mobilidade e na demanda, os especuladores continuam enviando uma forte mensagem de confiança na capacidade do país de realizar lockdowns sem afetar significativamente a produção”, avalia o banco.
Tensões geopolíticas contínuas e interrupções no fornecimento russo oferecem suporte ao complexo dos metais, enquanto os preços da energia ainda altíssimos ameaçam restringir o fornecimento em todo o mundo, aponta o TD Securities.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio caía 2,16%, a US$ 3470,00, a do chumbo recuava 1,13%, a US$ 2402,00, a do estanho tinha alta de 0,88%, a US$ 42910,00, e a do zinco registrava perda de 0,29%, a US$ 4170,00.