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Cobre fecha perto da estabilidade, com lockdowns na China avaliados

Há indícios de uma redução na demanda, mas alguns analistas destacam a resiliência em lidar com os bloqueios

Cobre fecha perto da estabilidade, com lockdowns na China avaliados
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam perto da estabilidade hoje, em sessão na qual os mercados seguem tentando compreender quais serão os efeitos das medidas de restrição na China para tentar conter a covid-19. Há indícios de uma redução na demanda, no entanto, alguns analistas destacam a resiliência do país para lidar com os bloqueios sem grandes impactos na atividade industrial. Além disso, na sessão atual, o metal é impulsionado por uma desvalorização do dólar, moeda na qual é cotado.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio encerrou a sessão com ganho de 0,12%, a US$ 4,7310 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,11%, a US$ 10.349,00 a tonelada, por volta das 14h57 (de Brasília).

Segundo o TD Securities, investidores de Xangai enviam uma forte mensagem de que as interrupções no fornecimento dos metais ainda superam o risco para a demanda em meio à intensificação dos bloqueios da China. Para o banco, é “particularmente impressionante”, pois a atividade de negociação física foi silenciada em meio aos bloqueios, enquanto os dados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) nesta semana devem destacar uma desaceleração das perspectivas para a indústria e demanda.

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No entanto, “isso também destaca a confiança na capacidade da China de bloquear sem afetar significativamente a produção manufatureira, enquanto os preços da energia ainda altíssimos ameaçam restringir a oferta em todo o mundo, oferecendo um nível de suporte para os metais industriais”, avalia o TD Securities.

No horário citado acima, entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio caía 4,33%, a US$ 3.449,00, a do chumbo ganhava 0,89%, a US$ 2.390,00, a do estanho subia 0,06%, a US$ 42.500,00, a do níquel recuava 3,33%, a US$ 31900,00, e a do zinco recuava 1,02%, a US$ 4.056,00.