O cobre fechou em baixa pelo segundo dia consecutivo após o salto recente nos preços do metal. A realização de lucros no mercado da commodity ocorre após uma valorização semanal de 10%, que foi sustentada pela expectativa de que a crise energética global, que aumenta o custo da energia, desincentive a produção de metais industriais.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro caiu 0,48%, a US$ 4,7030 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses recuou 0,76%, a US$ 10.119,00.
“Esperamos que a situação de fornecimento em alguns mercados de metais se deteriore por enquanto. Os preços dos metais devem, portanto, permanecer altos ou aumentar ainda mais nos próximos meses”, diz o analista Daniel Briesemann, do Commerzbank.
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Chefe de pesquisa do Julius Baer, Carsten Menke ressalta que também há uma queda rápida dos estoques de cobre, outro fator que contribui para a tendência de valorização do metal, apesar do recuo de hoje nos preços. Mesmo assim, o banco suíço afirma que ainda observa um equilíbrio no mercado de cobre.
“A remoção das medidas de estímulo na China e o endurecimento da regulamentação estão pesando sobre a demanda de cobre nos setores de infraestrutura e propriedade, enquanto a persistente escassez de energia deve permanecer um obstáculo à produção em geral”, explica Menke.
Dentre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio caiu 2,07%, a US$ 3.102,00, a do níquel avançou 0,17%, a US$ 20.030,00, a do chumbo recuou 0,59%, a US$ 2.364,00, a do estanho registrou perda de 0,14%, a US$ 37.760,00, e a do zinco cedeu 3,95%, a US$ 3.550,50.