O cobre fechou em baixa pela terceira sessão consecutiva. Nesta quarta-feira (17), o metal básico foi pressionado pela percepção no mercado de que a escassez de oferta da commodity, que eleva os preços, deve se atenuar daqui para frente.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro recuou 1,96%, a US$ 4,2660 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) caiu 2,07%, a US$ 9.363,00, na mínima do dia.
“A perspectiva para o fornecimento global de minas é positiva para os próximos dois anos devido a uma combinação de expansões e novas minas entrando em operação em 2022 e um aumento maior na produção previsto para 2023”, afirma o banco britânico Standard Chartered, em relação à perspectiva para a oferta de cobre.
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Nos últimos meses, o preço do metal básico vinha em uma tendência de alta devido ao descompasso entre oferta e demanda, que aumentou com a crise energética na China e na Europa. Isso porque o custo maior da eletricidade fez com que várias minas reduzissem a produção.
O Standard Chartered prevê que o preço do cobre caia no próximo ano, mas ainda permaneça perto de níveis historicamente altos.
Em boa parte do pregão de hoje, o metal também foi impactado por uma alta do dólar. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana contra seis pares, contudo, oscilou durante o dia. Quando a divisa se valoriza, as commodities ficam mais caras e, portanto, menos atrativas para quem negocia com outras moedas.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subiu 1,32%, a US$ 2.608,50, a do níquel teve queda de 0,28%, a US$ 19.340,00, a do chumbo cedeu 2,47%, a US$ 2.250,00, na mínima do dia, a do zinco recuou 1,19%, a US$ 3.184,50, e a do estanho avançou 0,84%, a US$ 37.965,00.
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