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Cobre fecha em queda, com dólar fortalecido e temor por casos de covid

Os EUA quebraram o recorde de casos diários de covid-19, registrando 488 mil novos infectados nas últimas 24h

Cobre fecha em queda, com dólar fortalecido e temor por casos de covid
Minério de cobre e ouro (FOTO: VALE)

Os contratos futuros do cobre fecharam em baixa, com o dólar se fortalecendo – o que pressiona o metal, cotado na moeda americana -, e o mercado cauteloso diante do avanço da variante Ômicron em várias partes do mundo. Hoje, os Estados Unidos quebraram o recorde de casos diários de covid-19, registrando 488 mil novos infectados nas últimas 24h, de acordo com o jornal norte-americano The New York Times.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março caiu 0,46%, a US$ 4,3925 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME), às 15h22, tinha queda de 0,58%, para US$ 9.624,50 a tonelada.

O cobre retomou assim o tom negativo nesta semana, após uma breve recuperação na quarta-feira. O volume de negociação recente tem sido bastante baixo, sugerindo um ímpeto cada vez mais fraco à medida que a maioria das atividades de produção downstream desacelera, disse a Huatai Futures. A corretora espera negociações em faixa estreita para o metal, já que a oferta limitada mantém os preços altos, mas aumentos substanciais são limitados pelo baixo interesse de compra.

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A incorporadora da China – maior importador de cobre – Evergrande Group informou, nesta quinta-feira, que retomou 91,7% de seus projetos no país asiático após três meses de esforços, em meio à crise de liquidez que paralisou as operações da empresa. No domingo, o presidente da companhia, Hui Ka Yan, prometeu entregar 39 mil unidades em dezembro, comparado com menos de 10 mil em cada um dos últimos três meses.

De acordo com a Reuters, a mineradora chilena Antofagasta concordou em fornecer concentrado de cobre para algumas fundições chinesas com taxas de tratamento e refino de US$ 65 a tonelada e 6,5 centavos por libra no próximo ano, disseram duas fontes com conhecimento do assunto. O Chile é o maior produtor do metal.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do zinco subia 0,44%, a US$ 3.528,50, a do estanho tinha baixa de 0,37%, a US$ 39.000,0, a do níquel avançava 0,67%, a US$ 20.520,00 a do chumbo subia 0,15%, a US$ 2.290,0, e a do alumínio subia 0,12%, a US$ 2.814,00.