Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta quinta-feira, acompanhando o clima de aversão ao risco observado nas principais bolsas do mundo. A cautela segue decisões de política monetária na Europa, onde o Banco da Inglaterra (BoE) aumentou juros e o Banco Central Europeu (BCE) sinalizou atenção com a trajetória inflacionária.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega para março encerrou a sessão em queda de 0,56%, a US$ 4,4710 a libra-peso. Por volta das 15h (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) recuava 0,47%, a US$ 9.817,00 por tonelada.
Pela manhã, a commodity metálica chegou a operar em alta, ajudado pelo enfraquecimento do dólar e a incertezas sobre oferta. No entanto, o movimento se reverteu ao longo da sessão, enquanto as bolsas da Europa e de Nova York registravam perdas que chegavam a 2%.
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O BoE reduziu a taxa básica de juros pela segunda reunião consecutiva, em 25 pontos-base, a 0,50% , diante dos temores de que as expectativas inflacionárias se incorporem à economia britânica.
Já Banco Central Europeu (BCE) manteve suas orientações de política inalteradas, mas declarações da presidente da instituição, Christine Lagarde foram consideradas mais hawkish que o esperado. “O BCE agirá rápido se necessário. Não seremos complacentes com juro básico, mas também não vamos nos apressar”, afirmou Lagarde. As decisões contribuíram para o ambiente de negócios desfavoráveis nos principais mercados do mundo, penalizando também os metais. Segundo o TD Securities, o feriado de Ano-Novo Lunar na China, que se estende por toda a semana, reduz a liquidez e torna as commodities metálicas mais vulneráveis a mudanças no sentimento de risco.
O banco de investimentos acrescenta que dúvidas sobre ofertas também injetam volatilidade no mercado. “Tensões elevadas na fronteira com a Ucrânia e possíveis sanções à Rússia têm o potencial de enviar ondas de choque através dos já frágeis mercados de metais”, alerta.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, o preço da tonelada do alumínio subia 1,52%, a US$ 3.041,50, o do chumbo perdia 0,72%, a US$ 2.212,50, o do níquel cedia 0,02%, a US$ 22.845,00, o do estanho baixava 0,89%, a US$ 42.915,00 e o do zinco recuava 0,26%, a US$ 3.605,50
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