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Metais: cobre fecha em queda com desaceleração econômica na China

Dia foi de cautela generalizada no mercado de commodities, com dados de desaceleração economica na China

Metais: cobre fecha em queda com desaceleração econômica na China
Foto: Pixabay

(Estadão Conteúdo)  – Os contratos futuros de cobre fecharam em queda, nesta segunda-feira, 16, em dia de cautela generalizada no mercado de commodities, após a divulgação de dados que confirmaram a desaceleração da economia da China.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro cedeu 1,47%, a US$ 4,3270 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 1,24%, a US$ 9.451,50 por tonelada, às 14h06 (de Brasília).

Durante a madrugada, o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) chinês informou que a produção industrial subiu 6,4% no país em julho ante igual mês de 2020, abaixo das expectativas do mercado e também que a alta de 8,3% apurada em junho.

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As vendas no varejo, em alta de 8,5% no mesmo confronto, também frustraram o mercado, bem como o avanço de 10,3% no investimento em ativos fixos nos sete primeiros meses de 2021, ante igual intervalo de 2020.

Os indicadores renovaram as expectativas pelo esfriamento da atividade econômica da China, maior comprador de cobre do mundo. Enchentes em algumas regiões e o recente surto de coronavírus são apontados como os principais responsáveis pelo movimento, que já era esperado, mas tem ocorrido em ritmo mais acentuado que o esperado.

Como consequência, as principais commodities iniciaram a semana no vermelho. “Não é surpreendente que os preços tenham caído após os dados decepcionantes hoje, e a à medida que o crescimento econômico continue a desacelerar, achamos que eles continuarão sob pressão”, avalia a Capital Economics.

Entre outros metais negociados no pregão eletrônico da LME, no horário citado acima, a tonelada do zinco caía 0,05%, a US$ 3.032,00, a do estanho ganhava 0,78%, a US$ 35.600,00, a do níquel tinha baixa de 0,54%, a US$ 19.550,00, a do chumbo diminuía 0,77%, a US$ 2.316,00, e a do alumínio se valorizava de 0,21%, a US$ 2.605,50.