Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje (9), devolvendo parte dos ganhos da véspera, em meio às persistentes preocupações a respeito do impacto da desaceleração da economia chinesa no mercado de commodities.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro encerrou a sessão em queda de 0,59%, a US$ 4,3730 a libra-peso. Por volta das 15h10 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange perdia 0,74%, a US$ 9.566,50 por tonelada.
Embora os dados da balança comercial chinesa tenham surpreendido positivamente ontem, o país asiático ainda enfrenta as consequências da crise de liquidez no setor imobiliário.
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Segundo a agência Reuters, a incorporadora Kaisa informou ao governo que precisará de ajuda para pagar investidores, funcionários e fornecedores. O alerta sugere que os problemas na área vão muito além da Evergrande, que não conseguiu honrar pagamentos de títulos que venceram recentemente.
As incertezas contribuíram para deixar o cobre sob pressão, uma vez que o mercado imobiliário chinês é importante fonte de demanda para o metal. No entanto, o Goldman Sachs entende que a desvalorização não deve durar muito tempo.
“Não acreditamos que as restrições de oferta tenham diminuído para os preços à vista e vemos o recente surto de fraqueza no petróleo, alumínio e outros metais básicos como um grande ponto de entrada para posições de longas estratégicas, embora esperemos mais volatilidade”, ressalta o banco.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 1,48%, a US$ 2.566,50, a do chumbo perdia 0,93%, a US$ 2.343,00 e a do níquel baixava 1,20%, a US$ 19.405,00. Na contramão, estanho avançava 0,13%, a US$ 37.400,00, e zinco ganhava 0,28%, a US$ 3.280,00.
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