O cobre fechou em baixa nesta quarta-feira (9), conforme agentes seguem embolsando ganhos após o anúncio de estímulos pela China decepcionar investidores. E em linha com avanço do dólar nas últimas sessões.
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O cobre para dezembro fechou em queda de 1,28%, a US$ 4,3995 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em baixa de 1,05%, a US$ 9.655,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h15 (de Brasília).
Um dólar mais forte e a desconfiança de agentes em relação aos estímulos anunciados pelo governo chinês até aqui seguiram retirando o apetite de investidores por metais básicos hoje, mesmo após o Ministério de Finanças do país asiático convocar uma entrevista coletiva de imprensa para o próximo sábado (12).
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Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank, diz que há esperanças de que o governo chinês retifique o passo em falso da última terça-feira. “A história do estímulo chinês não pode terminar com uma nota decepcionante, deve haver mais: mais medidas de estímulo, mas também mais incerteza quanto à capacidade das medidas de reverter o atual estado da economia”, diz.
Já a equipe da BMI espera que mais anúncios de estímulos mantenham um sentimento positivo nos mercados de metais básicos, assim como uma manutenção do dólar em patamares controlados. A BMI mantém sua estimativa de preço do cobre para 2024 em US$ 9.600 a tonelada e de US$ 11.000 a tonelada para 2025.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio recuava 1,07%, a US$ 2.542,50; a do estanho cedia 1,15%, a US$ 32.525,00; a do zinco tinha queda de 1,64%, a US$ 3.026,00; e a tonelada do chumbo caía 1,50%, a US$ 2.074,50. O níquel recuava 1,58%, a US$ 17.480,00.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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