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Cobre fecha em queda, com dólar forte e temor por ômicron

Operadores seguem avaliando os impactos da variante ômicron na oferta da commodity

Cobre fecha em queda, com dólar forte e temor por ômicron
Minério de cobre e ouro (FOTO: VALE)

Os contratos futuros de cobre fecharam em queda, após começarem o dia em alta, ainda influenciados pela notícias sobre problemas na produção no Peru. Porém, ao longo do dia, com o mercado mais cauteloso e o dólar se fortalecendo, as matérias-primas cotadas na moeda americana, como o cobre, foram pressionadas. Além disso, operadores seguem avaliando os impactos da variante ômicron na oferta da commodity.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março 0,22%, a US$ 4,2950 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) caiu 0,65%, para 9446,00 a tonelada.

A Capital Economics destacou o fato de os bancos centrais estarem mais preocupados com o aumento da inflação. “A perspectiva de aperto monetário nos próximos anos e a probabilidade de um dólar americano um pouco mais forte representam obstáculos para os preços das commodities”, diz a consultoria em relatório enviado a clientes. Quanto aos metais industriais, para a Capital Economics, não houve tendência clara nos preços ainda. “Os preços do cobre subiram após o anúncio da MMG ontem de que, a partir de 18 de dezembro, interromperia as operações de sua mina de Las Bambas, no Peru, que responde por 2% da produção global da mina. A MMG não conseguiu chegar a um acordo com a comunidade local, que bloqueou o acesso à mina desde 20 de novembro. No entanto, isso não terá um impacto imediato sobre a oferta de cobre refinado e, em qualquer caso, estimamos que o crescimento da demanda de cobre desacelerou fortemente”.

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De acordo com o TD Securities, os riscos de abastecimento de metais básicos estão aumentando novamente. Para 2022, o Commerzbank também diz ver riscos nas projeções otimistas de abastecimento. “Enquanto o mundo está sob as garras da pandemia, a produção pode ser reduzida à medida que as medidas são tomadas. Mesmo agora, os protocolos ainda precisam ser seguidos nos principais países produtores, como o Chile e Peru, fazendo com que não possam operar em sua capacidade total”. O banco afirma que, até agora, a produção nestes dois países ainda não voltou aos níveis pré-pandemia.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subiu 2,49%, para US$ 2733,50, a do níquel caiu 0,02%, a US$ 19620,00, a do chumbo baixou 0,19%, a US$ 2303,50, a do zinco recuou 1,20%, a US$ 3381,00, e a do estanho caiu 0,70%, a US$ 38420,00.

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