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Cobre fecha em queda de mais de 1%, com possível intervenção chinesa

China pretende intervir no mercado de carvão para tentar conter a recente escalada dos preços

Cobre fecha em queda de mais de 1%, com possível intervenção chinesa
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta sexta-feira (22), dando prosseguimento ao movimento de correção iniciado ontem. As cotações respondem aos sinais de que a China pretende intervir no mercado de carvão para tentar conter a recente escalada dos preços.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro caiu 1,33%, a US$ 4,4980 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses cedia 0,93%, a US$ 9.740,00, por volta ds 14h05(de Brasília). Em relação à sexta-feira da semana passada, houve perda de 4,89% e 1,02%, respectivamente.

Em reunião com representantes do setor, a Comissão de Reforma e Desenvolvimento Nacional (NRRC, na sigla em inglês) chinesa informou que considera medidas para reduzir a excessiva busca de lucros por arte de empresas ligadas ao carvão.

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Na última terça-feira, a Comissão já havia criticado a “irracional” alta dos preços, que estariam “se desviando completamente dos fundamentos da oferta e demanda”.

Segundo o Commerzbank, a cautela por conta da postura intervencionista de Pequim se espalhou por toda a classe de commodities metálicas. “Ao mesmo tempo, parece que os temores de que a demanda seja desacelerada pelos altos preços dos metais ganharam vantagem”, explica o banco, que também cita as preocupações referentes ao mercado imobiliário da segunda maior economia do planeta.

A instituição, contudo, diz não estar convencida de que a correção se sustentará por muito tempo. Isso porque, de acordo com ela, as restrições de oferta, em meio à crise energética, voltarão a favorecer os preços.

“Em nossa opinião, muitos mercados de metais estão apertados no momento e a situação do fornecimento deve se deteriorar antes de melhorar. Portanto, esperamos que os preços dos metais voltem a subir em breve”, pontua.

No horário citado acima, na LME, a tonelada do alumínio recuava 0,88%, a US$ 2.885,00, a do chumbo ganhava 1,10%, a US$ 2.426,50, a do níquel caía 0,93%, a US$ 19.745,00, a do estanho baixava 0,27%, a US$ 37.150,00 e a do zinco aumentava 0,13%, a US$ 3.434,00.

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