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Cobre fecha sem sinal único, com economia da China no radar

Segundo o Danske Bank, na China, o consumo é moderado por lockdowns mais frequentes

Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em sinal único hoje (23), em sessão sem grandes drivers para o metal. As perspectivas para a economia da China, maior consumidor global da commodity seguem sendo observadas, assim como as projeções para uma transição verde e os potenciais impactos dos investimentos nos mercados de metais industriais.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro avançou 0,65%, a US$ 4,4235 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) subia 0,09% às 15h10 (de Brasília), a US$ 9.717,50.

Segundo o Danske Bank, na China, o consumo é moderado por lockdowns mais frequentes e o ímpeto das exportações está diminuindo. O governo interveio, porém, para estabilizar a crise e também iniciou medidas de estímulo moderadas, segundo o banco.

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“Acreditamos que isso abrirá o caminho para uma recuperação gradual dos índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) e do crescimento durante 2022”, projeta a análise. Por sua vez, por agora os PMIs chineses continuam com tendência de queda, com isso os preços do cobre “movem-se lateralmente, ainda em linha com o momento da indústria mais fraco”, conclui o Danske Bank. Por outro lado, entre os PMIs industriais de outras economias divulgados hoje, alguns apresentaram expansões, como nos Estados Unidos e na zona do euro.

A Fitch aumentou as previsões para os preços da maior parte dos metais no curto e médio prazo, com destaque para aqueles que se beneficiam do processo de descarbonização da economia global e de desequilíbrios entre oferta e demanda. Em relatório, a agência explicou que a tendência de transição energética manterá o consumo do cobre elevado, em um momento em que os estoques estão historicamente baixos. Para a instituição, o mercado seguirá equilibrado no médio prazo, sustentando as cotações.

“Enquanto a demanda está aumentando, as empresas de mineração enfrentam desafios na obtenção de licenças ambientais para novos projetos e resistência das comunidades locais, reduzindo os riscos de excesso de oferta”, destaca. A Fitch elevou também as projeções para o alumínio, devido a “fortes fundamentos”, à medida que interrupções de energia na China reduzem a produção do metal. “A demanda por alumínio a médio e longo prazo será sustentada por sua aplicação em eletrificação e transição energética”, ressalta.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,59%, a US$ 2.673,50, a do níquel tinha alta de 0,12%, a US$ 20.360,00, a do chumbo recuava 0,33%, a US$ 2.252,00, e a do zinco caia 1,81%, a US$ 3.288,00, e a do estanho ganhava 0,21%, a US$ 38.900,00.