Os contratos futuros de cobre fecharam sem sinal único hoje (22), em sessão na qual o metal operou pressionado pelo fortalecimento do dólar. Nesse cenário, commodities cotadas na moeda americana ficam mais caras e menos atrativas para detentores de outras divisas. Hoje, o dólar foi especialmente impulsionado pelo anúncio da indicação de Jerome Powell para um segundo mandato no comando do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, as perspectivas para retomada na oferta seguem sendo observadas.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro recuou 0,25%, a US$ 4,3965 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) subia 0,39% às 15h28 (de Brasília), a US$ 9.685,50.
O Commerzbank avalia que o cobre ganhou algum impulso apesar do avanço do dólar. Para o banco alemão, no que diz respeito ao metal, “será interessante ver se o déficit de oferta no mercado global – que, segundo o Grupo Internacional de Estudos do Cobre, era bastante considerável até agora – aumentou ainda mais”, ou se o mercado voltou a se abastecer.
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Já no caso do alumínio, dados do Instituto Internacional do Alumínio (IAI, na sigla em inglês) de outubro sugerem que o afrouxamento das restrições de energia na China permitiu maiores taxas de utilização nas fundições, impulsionando o aumento global na produção este mês. Para a Capital Economics, a produção do metal permanecerá alta pelo resto deste ano, incentivada pelo preço elevado. No entanto, a consultoria acredita que a desaceleração do setor de construção chinês pesará sobre a demanda e os preços em 2022.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,49%, a US$ 2.692,50, a do níquel tinha alta de 1,30%, a US$ 20.305,00, a do chumbo subia 1,40%, a US$ 2.246,50, e a do zinco avançava 3,64%, a US$ 3.356,00, e a do estanho ganhava 0,61%, a US$ 38.665,00.