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Cobre fecha em queda mesmo com estímulos da China no radar; entenda

Mercado espera anúncios de mais estímulos da segunda maior economia do mundo, o que faz o metal oscilar

Cobre fecha em queda mesmo com estímulos da China no radar; entenda
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em leve queda nesta segunda-feira (7), com liquidez ainda limitada por conta de feriado prolongado na China e enquanto investidores buscam mais visibilidade sobre o efeito dos estímulos anunciados pelo governo chinês na segunda maior economia do mundo, ao mesmo tempo em que parte do mercado aguarda o anúncio de mais medidas nos próximos dias.

O cobre para dezembro fechou em queda de 0,16%, a US$ 4,566,50, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em leve alta de 0,03%, a US$ 9.958,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h10 (de Brasília).

O cobre oscilou próximo à estabilidade hoje, fechando em campo negativo, conforme o feriado por conta da Golden Week na China limitou a liquidez da commodity. Para a equipe da Sucden Financial, mais esclarecimentos sobre as medidas de estímulo chinesas devem trazer ganhos adicionais ao cobre nos próximos dias. No entanto, segundo a casa, a narrativa de longo prazo de crescimento moderado na China significa que esses ganhos provavelmente serão marginais.

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Para o UBS, a China pode anunciar ainda um pacote fiscal de 1,5 trilhão a 2 trilhões de yuans (US$ 212,8 bilhões a US$ 283,7 bilhões) no curto prazo, com medidas voltas a famílias e empresas.

Analistas da SP Angel notam que o ativo tem se mantido perto da marca de US$ 10 mil a tonelada, enquanto fundições discutem diminuição da capacidade de produção em meio à baixa taxa de processamento. “Uma grande implementação da capacidade de fundição em China, Indonésia e Congo está aumentando a competição por minério, reduzindo as taxas cobradas das mineradoras. Um fechamento da capacidade de fundição poderia, em vez disso, fornecer impulso ascendente aos preços do cobre refinado, já que a China busca reavivar sua economia com estímulo fiscal”, dizem.

No mesmo horário, a tonelada do alumínio recuava 0,19%, a US$ 2.658,50; a do estanho subia 0,15%, a US$ 33.950,00; a do zinco tinha alta de 0,30%, a US$ 3.180,00; e a tonelada do chumbo recuava 0,33%, a US$ 2.143,00. O níquel subia 0,67%, a US$ 17.985,00. O minério de ferro subiu quase 3% e fechou no maior valor nos últimos dois meses.

*Com informações da Dow Jones Newswires