O cobre registrou sinal negativo, nesta terça-feira. O dólar forte pesou, além de preocupações com o crescimento global e, consequentemente, com a demanda pelo metal usado na indústria.
O cobre para dezembro fechou em queda de 0,33%, em US$ 3,2835 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 0,23%, a US$ 7.275 a tonelada, às 14h25 (de Brasília).
O movimento do câmbio, com dólar forte, torna o cobre mais caro para os detentores de outras divisas, o que reduz a demanda dos detentores de outras moedas. Além disso, os temores sobre o Produto Interno Bruto (PIB) global influenciam.
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A Oxford Economics projeta que os preços do cobre recuem nos próximos seis meses, conforme o crescimento econômico se deteriora e os preços mais altos no setor de energia prejudicam a produção industrial global. A política monetária mais restrita ainda afetará os gastos dos consumidores, “particularmente em itens intensivos em cobre”, acredita a consultoria. Por outro lado, a Oxford também avalia que os fundamentos do mercado desse metal estão “apertados” e, com o papel importante do cobre na transição energética, os preços devem voltar a subir a partir do segundo trimestre de 2023.
O Commerzbank, por sua vez, diz em relatório que algumas notícias continuam a ser negativas para o cobre. O banco menciona relatos de que as tarifas para tratamento e refino do metal devem subir no quarto trimestre na China. Além disso, os estoques registrados na LME mostram maior oferta no mercado do cobre, aponta o Commerzbank. Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio caía 1,10%, a US$ 2.110,50; a do chumbo subia 0,20%, a US$ 1.755,50; a do níquel recuava 1,84%, a US$ 21.650; a do estanho avançava 1,42%, a US$ 20.690; e a do zinco tinha baixa de 2,13%, a US$ 2.842.