Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, em um dia no qual as notícias sobre a possibilidade da London Metal Exchange (LME) banir a negociação de metais russos impulsiona commodities do setor, em especial as mais expostas à oferta russa. Além disso, a desvalorização do dólar ante outras moedas de economias desenvolvidas dá suporte aos metais, cotados no ativo americano.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 1,77%, em US$ 3,4180 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,96%, a US$ 7.551,00 a tonelada, às 14h40 (de Brasília).
“O complexo de metais industriais estão subindo em meio a notícias de que a LME discutirá uma possível proibição de novos metais russos. Isso representa um risco significativo de fornecimento, especialmente devido ao racionamento de energia na China e a atual crise de energia na Europa já levantou preocupações”, aponta o TD Securities. Segundo a LME, a possibilidade de emitir um Paper de Discussão sobre o tema está atualmente sob “consideração ativa”.
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Na avaliação do ANZ, os indicadores econômicos da China estão melhorando, mas a partir de níveis baixos. Hoje, há a divulgação dos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial oficial e da S&P Global com a Caixin para setembro. “Dito isso, as perspectivas de demanda estão se deteriorando fora da China, à medida que a atividade econômica desacelera”, aponta.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subia 3,98%, a US$ 2.220,00; a do chumbo avançava 0,78%, a US$ 1.863,50; a do níquel tinha alta de 1,81%, a US$ 22.535,00; a do estanho recuava 1,80%, a US$ 20.515,00; e a do zinco tinha alta de 1,24%, a US$ 2.946,00.